Dicas para uma boa cicatrização

O processo de cicatrização é um fator importante para o resultado final de uma cirurgia. As cicatrizes são marcas de tecido fibroso causadas por algum tipo de lesão sofrida na pele. As causas desses ferimentos podem ser diversas, como escoriações, queimadura, piercings ou por algum tipo de procedimento cirúrgico. 

            Para evitar alterações nas cicatrizes, é importante informar ao médico se já teve alguma cicatriz hipertrófica ou queloide antes de fazer qualquer procedimento cirúrgico. No entanto, cada área do corpo cicatriza de uma maneira, ou seja, não é porque a cicatriz ficou com problema em uma região que ela ficará em outra. 

            O tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo, quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses. Isso acontece porque os fibroblastos precisam de meses para produzir o colágeno necessário para regenerar aquela pele. Durante a cicatrização, a área lesionada fica mais sensível, já que não tem todos os elementos de defesa. Por isso, é importante pôr em prática alguns cuidados para ter um melhor resultado, por exemplo:  Usar o protetor solar todos os dias; hidratar a região para não ficar ressecada; higienizar o local do procedimento e fazer compressas de gelo para evitar o inchaço. 

            Em casos de coceira, é importante que a pessoa não coce e não arranhe as cicatrizes. Afinal, passar a mão sobre a área cicatrizada aumenta a sensação de coceira. De qualquer maneira, pessoas com a pele em processo de cicatrização devem manter suas unhas sempre limpas e muito bem cortadas. 

            A alimentação é um fator importante no processo da cicatrização, pois está diretamente ligado à produção de colágeno. Alimentos ricos em vitamina C e os alimentos ricos em água como laranja, melancia, pepino e sopas em geral devem estar na dieta durante o pré e o pós-operatório. Também é importante manter o corpo bem hidratado, pois assim a pele fica mais elástica e a cicatriz fica melhor. 

            Outra dica é evitar alimentos que atrapalham a cicatrização e não deve ser consumido depois da cirurgia, enquanto ainda estiver com pontos, como por exemplo: doces, refrigerantes, frituras ou carnes processadas, como salsicha e linguiça. Estes alimentos podem prejudicar a cicatrização porque o açúcar e a gordura industrializada aumentam a inflamação no organismo e dificultam a circulação do sangue, que é essencial para que os nutrientes cheguem à ferida para cicatrizar o tecido. 

            O cigarro também pode comprometer a recuperação do pós-operatório e cicatrização, além dos demais malefícios à saúde. O tabagismo afeta diretamente não apenas o processo da cicatrização, mas também o aspecto da pele. 

            Se caso tenha sinais como coceira, dor, elevação, vermelhidão e endurecimento após o 1º mês podem indicar que a cicatriz está com alguma alteração. Nesses casos, é extremamente importante procurar imediatamente um médico porque quanto antes a cicatriz for tratada, menores as chances de que fique com uma aparência ruim. 

Dicas para o pós-operatório

Um procedimento cirúrgico bem sucedido vai além da mesa de operação. Ter uma boa recuperação pós-cirúrgica também é fundamental! 

É preciso ter em mente que o corpo precisa descansar depois de uma cirurgia, principalmente nos primeiros dias. Caso contrário, os pontos podem soltar, a região pode doer ou, pior: a incisão pode não cicatrizar corretamente. 

A depender do procedimento pelo qual o paciente passou, todo o corpo é afetado. O sistema imunológico fica debilitado e o organismo despende muita energia para a cicatrização. Por conta disso, é importante não caminhar demais, evitar exposições ao sol, aguardar a liberação para praticar atividades físicas e seguir à risca as recomendações dadas pelo médico, que variam bastante em cada caso. 

Além disso, a longo prazo, sabemos que manter hábitos saudáveis é algo fundamental: alimentação equilibrada, hidratação constante da pele e prática de exercícios físicos auxiliam na manutenção do peso e geram bem estar ao paciente. Existem outras técnicas complementares e não-cirúrgicas que podem ser indicadas, dependendo do cenário. 

Proteger a pele da exposição aos raios ultravioletas é favorável à cicatrização, é recomendado que o paciente evite tomar banho de sol na região operada pelo período de 4 a 6 meses, e também fazer o uso de protetor solar com FPS superior à 50. Existem pomadas e cremes específicos para evitar o ressecamento da pele. E, independentemente de qualquer coisa, é importante também ficar longe do cigarro, já que a nicotina dificulta a cicatrização do corte.  

O nosso organismo sozinho já se recupera de traumas e lesões causados interna ou externamente, mas com a realização de uma cirurgia plástica, a quantidade de tecidos que o organismo precisa regenerar é muito grande. Assim a associação de procedimentos como a drenagem linfática é fundamental para acelerar a retirada dos líquidos acumulados entre as células. 

A massagem auxilia o organismo no reparo tecidual da região, acelerando o processo de recuperação, prevenindo e controlando complicações. A técnica também melhora o funcionamento do sistema imunológico, é relaxante e tranquilizante. Atua no aumento da circulação sanguínea e alivia as dores causadas pelos edemas e inchaços. 

Esse procedimento pode fazer toda a diferença nessa fase mais crítica após a cirurgia – e também no resultado! 

A malha, cinta ou sutiã pós-operatórios devem proporcionar compressão e sustentação, mas não devem ser muito apertados! O fecho tem que ser localizado em um local de fácil acesso para o paciente, justamente porque os movimentos dos braços podem ficar limitados durante o período pós-cirúrgico. A extensão da peça deve ser grande, de maneira que as bordas ultrapassem a área da cicatriz, assim evita-se um possível processo inflamatório causado pelo atrito do tecido com a incisão. O material deve ser hipoalergênico e específico para esta função! 

Seguindo todas as recomendações do médico responsável pela sua cirurgia, tudo tende a ocorrer da melhor forma possível: com segurança e sem complicações. A recompensa por tamanha disciplina e cuidado é vista no resultado, ao final do período de recuperação e cicatrização: seu corpo do jeito que você sempre sonhou e sua autoestima reconstruída! 

É possível ficar bem consigo mesma, fazer as pazes com o espelho e se sentir confortável na própria pele! Nós da Clínica Varela somos comprometidos com esta missão: proporcionar isto a todos os nossos pacientes. 

Procedimentos na Clínica Varela

A Clínica Varela é especializada em procedimentos reparadores para pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica!

Ao passar por processos de perda de peso – seja através da cirurgia bariátrica ou por algum outro motivo – é natural que sobre um grande excesso de pele em áreas como barriga, braços e pernas, por exemplo! 

Isso pode gerar bastante incômodo e, ao contrário do que se pensa, essa questão não é meramente estética! Correspondendo à 16% do peso corporal, a pele tem funções essenciais como: manutenção térmica, defesa orgânica, proteção imunológica e é vital para a sobrevivência do corpo humano. 

No caso da cirurgia bariátrica, onde se alcança uma perda de até 50% do peso, a cirurgia reconstrutora (às vezes chamada de higiênica), é fundamental para restabelecer a qualidade de vida e encerrar um longo processo que se inicia na gastroplastia. Conviver com grandes excessos de pele e a flacidez característica pode causar limitações de movimento, doenças dermatológicas, desconforto nas atividades do dia a dia e problemas de autoconfiança! 

Segundo o Dr. Victor Varela, especializado em cirurgias plásticas pós-bariátricas, a correção das deformidades geradas pelo abrupto emagrecimento e o remodelamento corporal eleva a autoestima e proporciona qualidade de vida ao paciente

“Hoje em dia, o bem estar é cada vez mais importante. Todos querem viver mais, mas não somente isso: todos querem viver bem. Nesse sentido, a cirurgia plástica pós-bariátrica é uma grande aliada na busca por esse objetivo.” 

Os procedimentos que temos a oferecer são: 
 
– Abdominoplastia 360°; 
– Abdominoplastia Convencional; 
– Lipoaspiração; 
– Lifting de Braços; 
– Lifting de Coxas; 
– Gluteoplastia com Retalho; 
– Mamoplastia com Prótese; 
– Blefaroplastia; 
– Torsoplastia; 
– Drenagem Linfática Pós-Bariátrica; 

Para estar apto a realizar esses procedimentos, normalmente, entre 1 ano e 1 ano e meio após a cirurgia bariátrica, existem alguns requisitos: estar com o peso estabilizado, não apresentar tendência imediata a voltar a engordar e ter empenho, disciplina e desejo de manter uma vida saudável e equilibrada, por exemplo. 
 
Em relação ao paciente, são levados em consideração também o histórico clínico, a realidade e o cotidiano, os hábitos alimentares e de exercícios, os objetivos e as expectativas envolvidas. A depender do caso, um procedimento pode ocorrer associado a outro, durante a mesma cirurgia. Fatores como o tempo de recuperação pós-cirúrgica, os cuidados recomendados, o tamanho e a localização da cicatriz também variam de acordo com o quadro! 
 
Prezamos pela excelência no atendimento, pelo acompanhamento humanizado, pelo respeito às individualidades, expectativas e necessidades de cada um. Contamos com uma equipe extremamente capacitada, experiente e de confiança. Além disso, planejamos nosso espaço para oferecer toda infraestrutura necessária para a realização segura dos procedimentos. 

Desde a primeira consulta, até o pós-operatório: ESTAMOS COM VOCÊ!  Amamos o que fazemos e nos colocamos disponíveis para dar toda a orientação, esclarecer dúvidas, desfazer inseguranças e garantir resultados transformadores.  

A saúde e o bem estar dos pacientes é sempre a prioridade, em todas as ações e em todos os detalhes. A Clínica Varela foi criada com esse ideal: de que a pessoa possa se sentir confortável e bem – consigo mesma, com nossa equipe e com o ambiente ao redor. 

Estamos prontos para tirar suas dúvidas, entre em contato conosco – será um prazer lhe atender! 

Gravidez pós cirurgia bariátrica

Uma das preocupações mais frequentes das pacientes que desejam fazer a cirurgia bariátrica, é o desejo de ter filhos no futuro. 

Nas pacientes obesas, os problemas ginecológicos e obstétricos não são poucos. Quando conseguem engravidar, elas apresentam muito mais abortos e partos prematuros, diabetes gestacional, hipertensão arterial relacionada à gestação, pré-eclâmpsia, bebês demasiadamente grandes e com muito mais gordura corporal, hemorragias durante cesáreas, infecções de feridas cirúrgicas e complicações anestésicas. A perda de peso, antes da gestação, pode propiciar condições necessárias não somente à concepção e à gestação, mas também ao exercício da maternidade de forma mais saudável e feliz. Depois que a mulher tem uma perda de peso significativa, dependendo do grau que tem de sobrepeso e obesidade, ela tem um retorno da fertilidade muito rápido e uma regularidade dos ciclos hormonais. 

Ainda sim, é muito importante que a decisão de engravidar pós cirurgia, seja compartilhada com a equipe médica. Para que a gestação seja programada e assistida, devido aos vários riscos impostos pelas mudanças anatômicas e funcionais. A recomendação é que a gestação ocorra pelo menos um ano após a cirurgia. É preciso se programar desde antes da cirurgia para evitar uma gravidez. Essa espera de um ano, é porque nos primeiros meses após a cirurgia, se perde muito peso e com ele, perde-se vitaminas e sais minerais. Os riscos das deficiências de micronutrientes aumentam com a progressão da gestação, levando à necessidade da suplementação. As complicações da cirurgia bariátrica durante a gestação podem incluir alterações intestinais, que podem ser induzidas pelo crescimento uterino, deslocando o intestino anatomicamente alterado pela cirurgia e predispondo a herniações e torções. Não é recomendável que você engravide com essa instabilidade do organismo, para não correr o risco de você ficar sem uma boa reserva para nutrir adequadamente o seu bebê. 

Caso ocorra uma gestação não planejada, o risco de ruptura de pontos ou grampos devido a gravidez, desaparece um mês após à sua cirurgia. 

A gravidez pós-bariátrica precisa ser acompanhada de perto pelo obstetra, para avaliar o desenvolvimento correto do bebê, acompanhamento rigoroso com o nutricionista, pois além da manutenção dos cuidados e suplementações já iniciados antes da concepção, verificar se há a necessidade de se intensificar as doses das vitaminas e minerais.  

A perda de peso das gestantes, após a gestação e o parto, segue a mesma intensidade da perda de peso após a cirurgia bariátrica. A amamentação não é contra-indicada para estas pacientes, entretanto, quadros de deficiências maternas de micronutrientes, como os descritos acima, podem levar às mesmas manifestações nos bebês que estão amamentando. Essas mães devem seguir suas suplementações rigorosamente. 

A gestação de uma mulher que já foi submetida à cirurgia bariátrica é considerada mais segura e com menos riscos de complicações do que a de uma paciente com obesidade, têm menor incidência de hipertensão arterial, menor ganho de peso durante a gestação. 

É muito importante que você tire todas as suas dúvidas com o cirurgião, pois cada paciente é um caso específico e possui necessidades diferentes. 

Cirurgia Bariátrica é uma questão de estética ou uma questão de saúde? 

Nos últimos 30 anos, a obesidade dobrou em todo o mundo. No Brasil, 60% da população adulta está acima do peso ou é obesa, segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

A busca pelo corpo perfeito tem feito com que muitas pessoas busquem médicos especialistas em gastroplastia – popularmente conhecida como cirurgia bariátrica, ou cirurgia de redução de estômago – com fins estéticos, fugindo do real motivo para o tratamento: o excesso de peso. 

A cirurgia bariátrica é um tratamento cirúrgico para uma doença grave, a obesidade, por isso não deve ser encarada pelo paciente como uma forma mais rápida de se livrar dos quilos sem esforço. 

Quem deseja realizar a cirurgia, pensando no que poderá comer depois que operar, não deve realizar o procedimento. O paciente precisar ter em mente que a cirurgia é apenas o início de uma mudança de vida, que inclui comer corretamente, de forma mais saudável, inserindo no cardápio frutas, verduras, legumes, carnes, pães integrais, sucos. E que o exercício físico deverá fazer parte da rotina. 

Para garantir que o paciente entenda a dimensão real dessa cirurgia, suas consequências, seus benefícios e riscos, e esteja seguro dessa opção, é importante que uma equipe multidisciplinar acompanhe o caso. Ela é composta por um endocrinologista, um psicólogo, um nutricionista e um cirurgião bariátrico. Juntos, eles poderão avaliar o paciente, amadurecer a decisão e encontrar a melhor técnica para aquela pessoa. 

Os benefícios da cirurgia incluem resolução ou melhora acentuada das comorbidades, como a redução da glicemia e dos níveis pressóricos, o que reduz uma série de outras doenças, já que tanto o diabetes quanto a hipertensão são fatores de risco para outras comorbidades.  Além disso, tem a diminuição do impacto do peso sobre as articulações, redução da incidência dos problemas respiratórios e da apneia do sono, melhora do refluxo, da incontinência urinária, dentre outros. 

Vários aspectos, além da saúde geral, como o bem-estar mental, desordens de humor, interação e comportamento social são afetados pela obesidade e, consequentemente, serão afetados por um emagrecimento repentino e radical. As consequências da cirurgia bariátrica não estão restritas apenas à óbvia mudança na aparência física do paciente, mas também a todos os outros aspectos que fazem parte da sua vida. 

Hoje o indicador utilizado para definir quem pode ser submetido à operação é o Índice de Massa Corporal (IMC) , resultado da divisão do peso pela altura ao quadrado. Quem tem o peso ideal apresenta índices entre 18 e 25. De 25 a 30, a pessoa está acima do peso e acima de 30 é considerada obesa. As cirurgias, no entanto, são indicadas somente para quem tem IMC igual ou superior a 35 (quando associado a outros problemas, como hipertensão ou diabetes) ou igual ou superior a 40 (sem doenças associadas).  

Além disso, para ser considerado apto para a cirurgia o paciente já precisa ter tentado tratamentos anteriores sem sucesso, estar estabilizado naquele peso há dois anos e não ter contraindicações clínicas para ser operado.